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Alimentação e saúde mental: qual a relação?

Existe relação entre alimentação e saúde mental? Alguns estudos já apontam que a forma como nos alimentamos influencia no bem-estar da nossa mente. Você sabia disso?

 

Trata-se de um método inovador de atendimento cujo objetivo é tratar os seres humanos como um todo: a psiquiatria nutricional. Esta técnica, ainda recente, analisa de que forma os alimentos consumidos podem afetar os sentimentos das pessoas.

 

Além disso, atua na doença, equilibrando a nutrição do paciente e desintoxicando o organismo.

Incrível, né? Quer entender um pouco mais como os alimentos podem afetar a saúde mental? Então, este artigo é para você.

 

Mas, afinal, existe relação entre alimentação e saúde mental?

 

Compreender essa relação é muito importante para buscar alternativas que reduzam os impactos do desequilíbrio nutricional no organismo e na saúde mental. Afinal, doenças como ansiedade, depressão, bulimia, por exemplo, podem se desenvolver em decorrência da má qualidade dos hábitos alimentares.

 

A Associação Brasileira de Nutrição, destaca que uma dieta e nutrição adequadas têm muitos benefícios para evitar o desenvolvimento de doenças cardiovasculares, digestivas e endócrinas. Além disso, esses especialistas defendem também que no campo da saúde mental a situação não é muito diferente.

 

Afinal, conforme a Asbran, um número crescente de pesquisas apontam que a alimentação não só tem um papel crucial na saúde física, mas também na mental. E explicam, por exemplo, que a depressão é uma dessas doenças que se relaciona com a qualidade nutricional da dieta.

 

Por isso, médicos e pesquisadores do mundo todo começaram estudos para investigar mais sobre as relações entre os nutrientes e a mente. E ainda, quais os impactos da má alimentação na saúde mental.

 

E, como essa relação influencia na qualidade de vida?

 

Devido à influência da conexão entre alimentação e saúde mental, há muitos estudos que associam a nutrição aos aspectos emocionais. E essas evidências podem ser observadas em pessoas de todas as idades. Nesse sentido, é comum crianças consumirem grande quantidade de açúcar quando estão tristes ou irritadas.

 

Outro exemplo clássico é a relação entre a ansiedade e o consumo excessivo de alimentos. Principalmente os com grande teor de cafeína, como chocolates. Sem falar nas questões hormonais e a sua influência no estado emocional, esse padrão é mais reconhecido entre as mulheres.

 

Além disso, um dos maiores estudiosos sobre o tema, o agricultor e psiquiatra da Universidade Columbia, Drew Ramsey, defende que uma dieta deficiente é um dos maiores fatores que contribuem para depressão. Há também um estudo publicado na BMC Medicine, em 2015, que destaca os impactos no cérebro quando há uma ingestão menor de alimentos nutritivos e uma maior ingestão de comida pouco saudável.

 

E imagine o impacto quando esses hábitos perduram por décadas. Provavelmente são ainda mais significativos.

 

Então, como posso manter uma saúde mental e física adequadas?

 

Nunca é tarde para começar a prestar atenção à forma como os alimentos fazem você se sentir. Saiba que corpo, mente e alma devem estar sempre em harmonia. Se um deles está em descompasso, os outros se desequilibram. Desse modo, confira algumas dicas que podem ajudar você a encontrar o equilíbrio entre alimentação e saúde mental:

 

  • - Aumente o consumo de frutas e legumes;
  • - Reduza a ingestão de açúcar e estimulantes, como bebidas com cafeína e o tabagismo;
  • - Consuma peixes como salmão e sardinha;
  • - Mantenha se hidratado;
  • - E tenha atenção para o consumo suficiente de proteínas diárias, como: feijões, carnes, ovos. 

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